Atrofia vaginal: o que é e como tratar?

A atrofia vaginal é uma epidemia silenciosa que afeta até 60% das mulheres na pós-menopausa, que sofrem em silêncio por essa condição. Dessa forma, os sintomas variados são decorrentes das alterações hormonais inerentes à menopausa.

Em princípio, precisamos falar sobre a síndrome geniturinária da menopausa, que é uma terminologia recente e descreve uma variedade de sintomas incômodos relacionados à deficiência de estrogênio que envolvem alterações nos lábios, introito, clitóris, vagina, uretra e bexiga. Assim, a atrofia vaginal é apenas um componente dessa condição geral.

Por ser progressiva e crônica, a atrofia vaginal prejudica significativamente a qualidade de vida e a saúde sexual das mulheres. Ou seja, mais da metade das mulheres na menopausa está preocupada com os sintomas da Atrofia Vaginal, por exemplo: ressecamento, ardor, coceira, desconforto vaginal, dor e ardor ao urinar e dor durante a relação sexual.

Desse modo, essas manifestações reduzem significativamente a qualidade de vida e causam desconforto na esfera sexual. No entanto, de acordo com a pesquisa do Department of Obstetrics and Gynecology, da Faculty of General Medicine Saratov State Medical, apenas 25% dos pacientes com sintomas recebem terapia adequada. Surpreendentemente, muitas pacientes têm vergonha de discutir as queixas íntimas com um especialista. Assim, há uma dificuldade em diagnosticar 75% dos casos. Comumente, algumas pacientes consideram os sintomas da atrofia vaginal como manifestações do processo natural de envelhecimento e, por isso, não procuram ajuda.

Sobretudo, a medicina moderna tem no arsenal várias opções para o tratamento desta condição patológica, incluindo a terapia de reposição hormonal sistêmica e tópica, o uso de moduladores seletivos do receptor estrogênico, lubrificantes e hidratantes, além de terapias não medicamentosas, como o laser.

Quando a atrofia vaginal começa a dar sinais?

De fato, nos primeiros anos após o término da menstruação, alterações involuntárias na mucosa vaginal não são muito pronunciadas, e apenas 4% das mulheres apresentam manifestações clínicas dessa condição. À medida que a deficiência de estrogênio cresce, mudanças se desenvolvem na mucosa vaginal, vulva e outras estruturas do trato urogenital. Assim, em 7-10 anos após o término da menstruação, mudanças atróficas são observadas em quase 50% das mulheres e, com o tempo, sua frequência aumenta para 73%.

Recentemente, foi realizado o Levantamento Epidemiológico Vulvovaginal Europeu, no qual 2.000 mulheres pós-menopausadas foram examinadas. Sintomas de Atrofia Vaginal foram detectados em 90% das mulheres. De acordo com os resultados da pesquisa, a qualidade de vida nesse grupo de mulheres foi significativamente menor em comparação à das mulheres na pós-menopausa sem sintomas.

LASER ÍNTIMO PARA ATROFIA VAGINAL

O Laser fracionado de CO2 Monalisa Touch é indicado para mulheres pós-parto e pós-menopausa que não podem realizar a reposição hormonal. O laser estimula o colágeno, melhora o estado da mucosa que reveste as paredes vaginais e promove a reidratação e recuperação funcional dos tecidos vaginais.

Graças à sua ação sobre fatores que determinam o ressecamento, fragilidade e perda de elasticidade da mucosa, este tratamento de regeneração pode eliminar sintomas incômodos de prurido, irritação e dor, que se tornam particularmente agudos durante o ato sexual. Como resultado, a maioria das pacientes tratadas relata melhora da qualidade de vida e atividade sexual.

O laser fracionado de CO2 permite tratar efetivamente até mesmo casos de vagina frouxa causados por perda de tônus da mucosa, se os músculos locais ou prolapso de vagina não estiverem envolvidos. O procedimento é não invasivo, indolor e pode ser feito no próprio consultório médico. Em quinze dias, já é possível perceber os resultados.

Referência: Periódico Dove Medical Press, 31 July 2018 Volume 2018:10 Pages 387—395